Matéria Intercom

Impressões do Intercom Sul

Acadêmicos da UCPel voltaram frustrados com a organização do evento em Guarapuava

A nona edição do Intercom Sul, Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sul, foi realizado na cidade de Guarapuava, no Paraná, entre os dias 29 e 31 de maio de 2008. Entre os participantes do evento, estavam muitos alunos do Centro de Comunicação e Educação da Universidade Católica de Pelotas. Muitos congressistas reclamaram da falta de organização das palestras, bem como da disputa nas mais diversas categorias de mídia.

Maíra Gatto, acadêmica do sétimo semestre de Jornalismo, diz que "o desencontro das iformações foi o pior ponto do INtercom. As pessoas que deveriam ser capacitadas para dar informações, davam informações desencontradas. Me garantiram que não havia internet wireless no encontro. E tinha.". Ela concorreu na categoria Jornalismo audivisual com a reportagem Charqueadores: os fazendeiros que compraram a cultura.

Encerrada a edição regional, as expectativas giram em torno do encontro em nível nacional, que acontece em Natal, no estado do Rio Grande do Norte, entre os dias 2 e 6 de setembro de 2008 com o tema "Mídia, ecologia e sociedade". As inscrições já estão abertas e a programação definida.

>>Acesse Intercom Nacional

Prova - 26/05

Medicina Ortomolecular: a ciência que trata o todo.

"O organismo é uma máquina que está permanentemente produzindo. Durante este processo de produção, podem surgir falhas, seja na chegada de matéria-prima (vitaminas, minerais etc), seja na própria integração de todo e qualquer sistema que compõe a máquina. Estes sistemas devem trabalhar de forma harmoniosa, como uma engrenagem. Estas engrenagens são os sistemas: neuroendócrino, euroendrócrino, psíquico e imunológico.” As palavras do médico Juliano Zanotta, especialista em Medicina Ortomolecular, explicam de maneira simples o objeto de estudo deste ramo da ciência médica.

Assim, é possível entender que qualquer falha no funcionamento do organismo pode acabar comprometendo a vida, acarretando na sucessão de doenças tanto orgânicas quanto psíquicas. Daí, a idéia de que casos clínicos comprovados de comprometimento psíquico (casos de depressão, fobias etc) implicam em recorrência de infecções.

>> A Medicina das Estrelas

>> Terapia Ortomolecular foi notícia na FOLHA Online

Em alguns casos, conforme investigação da medicina ortomolecular, a especificidade do problema orgânico apresentado pode ser justificada pela formação de radicais livres. Doenças como câncer e artrite são alguns desses exemplos.A produção de energia do organismo consome cerca de 99% do oxigênio filtrado pelo homem. De acordo com o percentual total, a faixa que sobra (1%) fica de fora do processo e forma, por sua vez, compostos tóxicos que reagem no organismo. Em síntese, estes aglomerados correspondem a um grupo de átomos muito reativos que, em contato com outras estruturas celulares do corpo humano, provocam comprometimento e, conseqüentemente, enfermidades.

Nesse sentido, a medicina ortomolecular, através de seus métodos, tem a função de neutralizar os efeitos nocivos destas espécies reativas, oferecendo melhores condições no que diz respeito à qualidade de vida. A utilização de vitaminas e sais minerais, dentro desse universo, implica também no tratamento dos nutrientes que apresentem índices de deficiência, como no caso das pessoas que apresentam níveis de gordura que indicam obesidade. Tão logo seja administrado o tratamento ortomolecular correto, os índices de diabetes alcançados por quem apresenta disfunção de massa corpórea são facilmente controlados.

Por fim, o destaque da Medicina Ortomolecular é o fato de o paciente ser considerado como um todo, uma reunião de mecanismos que funcionem em harmonia.

>> Leia mais sobre Medicina Ortomolecular

Heurísticas: Portal de Notícias G1

De acordo com a análise do site, baseado nas 7 heurísticas propostas por Cláudia Dias, pude observar as seguintes condições:

Heurística 1: Visibilidade e reconhecimento do estado ou contexto atual, e condução do usuário

O site responde e orienta seus usuários acerca dos possíveis questionamentos de navegação. Quanto à estrutura de página, envolvendo links, a navegação é extremamente orientada.

Heurística 2: Projeto estético e minimalista

O portal é legível, considerando que seu conteúdo abrange notícias em geral, elas são divididas por seção. Usa pequenos parágrafos e subtítulos. Não usa desenhos ou texturas no fundo da página, tornando-a mais legível, além de contrastar com texto escuro. Utiliza vários tamanhos de fonte.

Heurística 3: Controle do usuário

Permite ao usuário avançar e retornar diversos níveis, sem problemas de localização do internauta. Sempre está disponível o caminho anterior (link). Não utiliza plug-insauto instaláveis. Fornece serviço de busca em todas as páginas do site. Além disso, permite comando para entrada de dados através do mouse ou teclado.

Heurística 4: Flexibilidade e eficiência de uso

Todos os contéudos das páginas são úteis de acordo com o interesse do internauta. Expõe uma idéia por parágrafo, começando sempre pelo mais importante.Além disso, as páginas são projetadas de acordo com a resolução dos monitores, adaptando-se aos mais diversos tipos.

Heurística 5: Prevenção de erros

Os títulos das páginas caracterizam bem o conteúdo disponível naquele espaço. Todas as páginas disponíveis contém conteúdo completo, não apresentando material em construção. As opções de clic são sempre simples e direcionadas facilmente para o conteúdo desejado.

Heurística 6: Consistência

Utiliza o mesmo padrão para links já visitados (ou não). Não dosponibiliza instruções HTML não-padronizadas. O campo de busca está localizado bem no topo, centralizado, facilitando a entrada de dados.

Heurística 7: Compatibilidade com o contexto

A linguagem é extremamente acessível ao público alvo, evitando termos técnicos da rede. O enfoque é no conteúdo, restando apenas algum espaço à publicidade. Todas as convenções do meio onde está inserido o site são utilizadas, não afastando-se da sua proposta de atingir um público determinado.

Open Source: um novo suporte comunicacional.

O advento das novas tecnologias acabaram atingindo praticamente todos os campos do conhecimento. O que se vê, na atualidade, são cidadãos dependentes de laptops e i-Phones, que têm nesses recursos plataformas necessárias ao desenvolvimento das atividades básicas do quotidiano.

Se pensarmos de acordo com a linha do tempo, há algum tempo atrás não havia essa pluralidade de modelos de telefone celular que hoje atinge até mesmo as classes do ensino fundamental. As pessoas utilizavam outros suportes de comunicação para viabilizar a recepção e emissão de mensagens. O meio era caracterizado por outros mecanismos, talvez mais adequados às tecnologias da contemporaneidade da época.

Como se sabe, a era da informação, marcada por uma massificação dos meios midiáticos aliados à manutenção da tecnologia, vem assegurar a web como um dos principais suportes do homem enquanto agente comunicacional. A possibilidade de construção coletiva, de fatos que acontecem quase simultâneos à sua publicação na rede, atrai a atenção de quem trabalha com a informação/notícia, seja em caráter profissional ou como simples fonte de conhecimento.

Nesse contexto, as novas formas de se fazer jornalismo permitem que o cidadão comum exerça papel fundamental na redação de matérias, uma vez que ele é indivíduo ativo na contextualização e complementação do que está publicado. Daí, surge a dúvida quanto à confiabilidade daqueles que escrevem e sua conseqüente credibilidade no que diz respeito ao jornalismo. Acreditar que todos os internautas são coerentes e verdadeiros, agindo em benefício da verdade seria um exagero de ingenuidade.

Porém, há que se pensar no caráter dialético do jornalismo, na troca de idéias que o open source proporciona aos que dele participam. O risco é necessário em qualquer atitude jornalística, o que muitas vezes pode ocasionar uma posterior retratação e correção do que, por hora, é publicado. O que não pode existir, nesse meio, são indivíduos que, ao se apropriar da informação útil, transforme em dados nada verídicos, passíveis de dúvida e idoneidade.

Como outras áreas, o jornalismo participativo está em crescente desenvolvimento e é muito cedo para classificarmos pontualmente dentro do caráter jornalístico. O que é certo dizer é que essa forma se aproxima bastante do propósito de informar dialeticamente, estabelecendo um canal coletivo de interação.

MKT de Guerrilha em discussão na UCPel

MKT de Guerrilha é uma estratégia diferente de comunicação publicitária que interage diretamente com o público. Dessa forma, acadêmica de publicidade e propaganda Lorena Trápaga define o tema do projeto experimental, desenvolvido em conjunto com Priscila Krolow, também estudante de publicidade da UCPel.

O lançamento do trabalho acontece no dia 19 de maio, às 19h, no Campus II da universidade. Em um primeiro momento, profissionais da agência MAZAH LIVE MKT, de Porto Alegre, estarão palestrando sobre o tema que, de acordo com eles, é tão pouco utilizado no Sul. "A iniciativa impulsiona os currículos, tão pobres nessa área" diz Lorena.

Na ocasião, será apresentado um briefing, dando início ao concurso que premiará o vencedor com a campanha desenvolvida veiculada em mídia oficial, além de um estágio na agência da capital gaúcha. As inscrições estão previstas para 19, 20 e 21 de maio. Para obtenção de certificados na palestra, o investimento é de R$5.

Eleições do Diretório Acadêmico do CECOM

Os alunos do Centro de Educação e Comunicação da UCPel foram às urnas nesta quinta-feira (8) eleger a representatividade do diretório acadêmico na gestão 2008. O processo, que começou às 18h e se estendeu até às 22h, tinha duas chapas inscritas. Pouco antes do encerramento da votação, cerca de 300 votos já eram contabilizados na listagem dos acadêmicos eleitores.

Questionada acerca do que representa o trabalho de um diretório acadêmico, Juliana Roll, vice-secretária da chapa 2, disse que o D.A. é a voz do estudante e deve ser um canal aberto na Universidade, fazendo com que o acadêmico se sinta a vontade, ocupando papel participativo. O objetivo, segundo ela, é abrir o diretório para a comunidade acadêmica, promover eventos de cunho esportivo e cultural, além de um projeto que incentive a produção cinematográfica.

Para a gestão atual, chapa 1 que concorre à reeleição, a vitória está garantida. De acordo com Reizel Cardozo, candidata à presidência, "a meta principal é o trabalho braçal. É necessário fazer uma assembléia dos estudantes para que haja discussão sobre o incentivo à pesquisa." Reizel acredita ainda que acumulou certa bagagem ao longo de um ano de trabalho e, assim, se considera capaz de dar encaminhamento dentro das coordenadorias da UNiversidade, para que todos tenham voz e vez. Questionada sobre a representação da chapa 2, ela é pontual e ressalta: "Pode ser que seja expressiva (a votação), pois existe o poder de coação. Mas, nossa vitória está garantida!"

O resultado da votação deve ser divulgado ainda hoje, conforme processo de contagem manual de votos.

Resposta da Teoria do Jol

Com o avanço das novas tecnologias e o desenvolvimento da web 2.0, é natural que haja cada vez mais uma espécie de migração dos mecanismos jornalísticos para Internet. Assim, essa perspectiva possibilita grandes mudanças no processo de desenvolvimento e produtividade da comunicação.

Como diria Jorge Pedro Souza em Por que as notícias são como são?, há um conjunto de forças envolvidas na construção da notícia. Dentro desse universo, ressalto a força ideológica, considerando que as notícias são originadas por conjunto de idéias que moldam processos sociais além de proporcionar referentes comuns, dando coesão aos grupos de acordo com os interesses, mesmo quando eles não são assumidos.

Na rede, um exemplo comum desse fenômeno pode ser encontrado no site de notícias G1, que segue as ideologias da rede globo, importante empresa de comunicação do eixo nacional. As ideologias procuram legiitimar não só a instituição, mas também o jornalista.

A febre dos blogs

Agora é popular. Os blogs são os novos mecanismos virtuais de maior acesso na rede. Mas, ainda com todo esse desenvolvimento tecnológico, muitas pessoas não sabem o que essa ferramenta significa. Eles constituem na verdade espaços onde qualquer conteúdo pode ser escrito e publicado, seja ele texto, foto, infográfico etc. Não há limite para o que se pode postar, verbo que se popularizou com o novo fenômeno. Uma postagem quer dizer a mesma coisa que uma publicaçÃo, porém, no ambiente virtual. E também não existe qualquer espécie de definição sobre quem pode criar um blog.

A propósito, o nome blog vem inicialmente de web blog, que significa registro na web. Logo em seguida, a contração permitiu que o pequeno monossílado referencia-se todo tipo de registro público de informações publicadas na Internet.

>>Modelo de blog

Outras pessoas ainda associam a idéia aos antigos mas famosos diários, já que a cronologia da ferramenta virtual permite postagens sequenciais. Ainda assim, há uma grande diferença entre eles: nos diários, a última página escrita é a que contém as últimas coisas que você escreveu. Nos blogs, é o contrário: o que você vê primeiro é a última coisa que o blogueiro escreveu, ou postou. Em outras palavras, blogs são publicados em ordem cronológica inversa.

Nos dias atuais, os recursos de publicação de blogs disponíveis na rede são, em sua maioria, gratuitos. Além disso, a interface disponível é de fácil acesso, sem muitos obstáculos na implementação das postagens.

>>Leia mais sobre blogs

Entrevista pela Internet - MSN - avaliação

A entrevista que segue foi feita com o jornalista e cientista político Cássio Furtado. Atualmente, Cássio mora na Austrália, onde desenvolve estudos internacionais na área da política. Conversamos sobre vida acadêmica, eleições norte americanas, entre outros assuntos. Lembrando que a diferença de 13h no fuso horário fez com que eu conversasse com ele durante a madrugada, enquanto Cássio já estava no período da tarde.

23/4/2008 23:45:38 (*)Ane Cássio Cássio?

23/4/2008 23:45:50 (*)Ane Cássio quer esperar o final do jogo?

23/4/2008 23:46:08 Cássio (*)Ane não, vamos lá

23/4/2008 23:46:15 Cássio (*)Ane só periga eu gritar um GOOOOOL

23/4/2008 23:46:19 Cássio (*)Ane no meio da entrevista

23/4/2008 23:46:20 Cássio (*)Ane hehe

23/4/2008 23:46:21 (*)Ane Cássio :D

23/4/2008 23:46:34 Cássio (*)Ane qual assunto escolheste?

23/4/2008 23:46:58 (*)Ane Cássio Vamos pelas eleições dos EUA, mas contextualizando de uma forma geral

23/4/2008 23:47:45 (*)Ane Cássio Sendo assim, especialista em política internacional, como foi o processo de formação acadêmica?

23/4/2008 23:48:34 Cássio (*)Ane Comecei a Faculdade de Direito, na UFPel, com 16 anos. Estudei lá até os 18, quando recebi bolsa de estudos para os Estados Unidos.

23/4/2008 23:49:23 (*)Ane Cássio E essa bolsa de estudos foi conquistada de que forma?

23/4/2008 23:49:35 Cássio (*)Ane Nos EUA, meus estudos de graduação são na University of Kansas, na cidade de Lawrence, estado de Kansas. Sou formado em ciências políticas, estudos internacionais e jornalismo.

23/4/2008 23:50:45 Cássio (*)Ane A bolsa foi dada pelo Instituto de Educação Internacional, de Nova York, EUA. Competi com jovens estudantes de todo o Brasil, e fui selecionado em entrevista no Rio de Janeiro, em 1997.

23/4/2008 23:52:37 (*)Ane Cássio Com estudos em Ciências políticas e Sociais, a área de abrangência de tuas observações torna-se bem ampla. De que forma consegues trabalhar essa dialética interdisciplinar?

23/4/2008 23:52:41 Cássio (*)Ane Foi a primeira vez que viajei sozinho. Tinha 18 anos. Meu pai me comprou um terno, fez uma reserva de hotel em Copacabana, e me colocou no avião. Depois dessa primeira viagem, já estou há 10 anos fora do Brasil, e já viajei por mais de 30 países. Essa experiência em 1997 foi um marco na minha vida.

23/4/2008 23:54:27 Cássio (*)Ane Para complementar a carreira acadêmica, sou mestre em estudos globais pela Universidade de Freiburg, na Alemanha, e estou finalizando o mestrado em estudos internacionais, paz e resolução de conflitos na Universidade de Queensland, aqui na Austrália.

23/4/2008 23:55:39 Cássio (*)Ane Todos os cursos foram realizados com bolsas de estudo. Nos EUA, como te disse, do Instituto de Educação Internacional. Na Alemanha, do governo alemão. E aqui na Austrália, do Rotary Internacional. Em 2005, fui selecionado Bolsista Rotary Pela Paz Mundial, um de 60 no mundo.

23/4/2008 23:57:29 (*)Ane Cássio Pelo que posso observar, o incentivo por parte do governo estrangeiro aos estudantes é bem grande. Dentro desses processos de seleção, o que tu julgou mais importante enquanto aprendizado acadêmico?

23/4/2008 23:58:30 Cássio (*)Ane Para responder a tua pergunta anterior, creio que as minhas experiências, tanto acadêmicas quanto pessoais, como bem disseste, interdisciplinares, ajudam muito na hora de analisar as coisas. Talvez me dêem uma visão diferenciada, até porque as respostas nunca estão contidas em somente uma disciplina.

23/4/2008 23:59:14 (*)Ane Cássio sim sim, considero que uma disciplina acaba, por vezes, limitando o campo de atuação do pesquisador.

24/4/2008 00:00:05 (*)Ane Cássio Mas, seguindo por essa linha, e considerando os processos seletivos, o que mais te chamou a atenção com releção ao meio acadêmico?

24/4/2008 00:00:28 Cássio (*)Ane Busco sempre ler muito sobre Política, Jornalismo, Direito, Economia, História, Geografia. Acho que todas essas áreas se complementam e tornam a pessoa mais capacitada para analisar as situações.

24/4/2008 00:01:05 Cássio (*)Ane Mas tenho somente 29 anos. Sou, como se diz, um guri. E ainda tenho muito o que trilhar nessa estrada da vida e do conhecimento.

24/4/2008 00:01:48 (*)Ane Cássio Com certeza!

24/4/2008 00:03:38 (*)Ane Cássio Sendo assim, posso dizer então que, de acordo com teu ponto de vista, a principal virtude de um acadêmico deve ser a iniciativa, a individualidade consciente, de ir em busca de outras oportunidades acadêmicas?

24/4/2008 00:03:52 Cássio (*)Ane Como tu colocaste, as instituições estrangeiras dão muito apoio e valorizam as pessoas que eles selecionam. Serei eternamente grato a todos aqueles que me ajudaram e que seguem me ajudando. Sem esse apoio, que é fundamental no início da carreira, jamais teria ousado sonhar com as oportunidades que tive.

24/4/2008 00:05:16 Cássio (*)Ane Sabe, ainda me vejo como um menino de classe média, que cresceu em Pelotas, com muitos sonhos. Tinha vontade, muita gana, e pais que sempre fizeram de tudo. Ter sonhos, lutar diariamente por eles, e ter o apoio familiar, tudo isso é fundamental.

24/4/2008 00:08:06 Cássio (*)Ane Te digo que não me considero um acadêmico. Sou uma pessoa prática, que gosta de agir. Acho que muitos acadêmicos não produzem como deveriam, e que o foco de seus trabalhos, de suas pesquisas, muitas vezes não é algo tão importante para a sociedade. Ficam naquele clubinho seletivo, escrevendo uns para os outros. Com a desculpa de avançar o conhecimento, muitas vezes não geram resultados.

24/4/2008 00:10:22 Cássio (*)Ane A academia, muitas vezes, torna-se mais um duelo de vaidades, de egos. Sou contra isso. O que me interessa é produzir resultados para a sociedade e para os que mais precisam.

24/4/2008 00:10:47 (*)Ane Cássio Baseado na tua experiência, qual o perfil mais indicado tu acreditas que deve ter hoje um estudante que entra na universidade, por volta dos 16 anos?

24/4/2008 00:11:51 Cássio (*)Ane E acho que só terei sucesso quando conseguir traduzir esse conhecimento e esses títulos que adquiri em algo que realmente beneficie a sociedade. Ter diploma, para colocar na parede, não me interessa.

24/4/2008 00:13:31 Cássio (*)Ane Olha, Ane, entrar cedo na universidade é algo complicado. Eu provavelmente não estava preparado, tanto que mudei de curso e tive muitas dúvidas. Mas, de novo, se o jovem vem de uma família estruturada, que conversa, que dá as ferramentas para que a pessoa tome as decisões corretas, tudo é possível.

24/4/2008 00:14:41 (*)Ane Cássio Penso nisso também, entrei na faculdade aos 17. Era imatura e insegura para algumas decisões. Hoje consigo perceber a diferença.

24/4/2008 00:15:22 Cássio (*)Ane É bem isso. Mas se tens uma mãe, um pai, que te escute, que converse, que mostre os caminhos, tudo fica mais fácil.

24/4/2008 00:15:45 (*)Ane Cássio Sim, é o que chamo de suporte. Ter a quem recorrer.

24/4/2008 00:16:16 (*)Ane Cássio Mas, continuando nosso assunto, seguimos então para tua especialidade, política internacional.

24/4/2008 00:17:16 Cássio (*)Ane Com toda a honestidade, eu tive que amadurecer, em larga escala, sozinho. Saí de casa aos 18 anos. Fui morar no exterior. E aprendi, amadureci, caindo, tomando tombos, e levantando. Foi um processo solitário, difícil, mas que foi extremamente importante.

24/4/2008 00:18:01 Cássio (*)Ane Vamos lá!

24/4/2008 00:19:32 (*)Ane Cássio O que a mídia vem veiculando frequentemente é a disputa entre Barack Obama e Hillary Clinton. Muitas pessoas acabam confundindo, acreditando que o processo eleitoral no país norte americano dispõe de eleições diretas. Mas não é verdade. O questionamento então fica em torno dos colégios eleitorais. O que são essas instituições?

24/4/2008 00:20:49 Cássio (*)Ane Perfeito. Como tu sabes, os EUA possuem 50 estados. E cada estado recebe um peso, proporcional ao seu número de habitantes. Estados mais populosos, como a Califórnia, a Flórida e Nova York, passam a ter um peso enorme.

24/4/2008 00:21:44 Cássio (*)Ane O presidente dos EUA não é eleito pelo candidato que recebe mais votos no país inteiro. O vencedor é aquele que recebe a maioria dos votos no colégio eleitoral.

24/4/2008 00:21:56 Cássio (*)Ane Como se calcula o peso de cada estado?

24/4/2008 00:22:24 Cássio (*)Ane Se soma o número de deputados que aquele estado possui + 2

24/4/2008 00:23:23 Cássio (*)Ane E o candidato que recebe 50% + 1 dos votos no estado, recebe todos os votos daquele estado no Colégio Eleitoral.

24/4/2008 00:25:10 Cássio (*)Ane Não existe a proporcionalidade nesse caso. Por exemplo, suponhamos que a Califórnia tenha 50 votos no Colégio Eleitoral. Se o candidato A receber 5 milhões de votos no estado, e o candidato B receber 4.9 milhões, o candidato A recebe todos os 50 votos.

24/4/2008 00:25:16 Cássio (*)Ane Fica claro?

24/4/2008 00:25:51 (*)Ane Cássio sim sim

24/4/2008 00:28:15 (*)Ane Cássio Um exemplo claro disso foi o que aconteceu em 2000, quando Al Gore perdeu a presidência dos EUA para G.W. Bush, mesmo alcançando 500.000 votos a mais, certo?

24/4/2008 00:28:34 Cássio (*)Ane Perfeito

24/4/2008 00:28:48 Cássio (*)Ane Podemos entrar nessa discussão, se Al Gore realmente perdeu...

24/4/2008 00:28:50 Cássio (*)Ane hehe

24/4/2008 00:29:32 (*)Ane Cássio Para que fica mais claro então, o que de fato aconteceu nessa ocasião, no ano de 2000?

24/4/2008 00:29:47 (*)Ane Cássio *fique

24/4/2008 00:30:32 Cássio (*)Ane Foi o seguinte. Como colocaste, corretamente, Al Gore recebeu mais votos. Venceu pelo voto popular. Mas perdeu para Bush no Colégio Eleitoral.

24/4/2008 00:31:20 Cássio (*)Ane Por mais de um mês a eleição dependeu dos votos da Flórida e do seu peso no Colégio Eleitoral. Quem vencesse na Flórida, venceria a disputa presidencial.

24/4/2008 00:33:13 Cássio (*)Ane A diferença na Flórida era tão pequena, de menos de mil votos. Os Democratas, de Al Gore, pediram uma recontagem dos votos. Com a recontagem, provavelmente ganhariam. Mas Bush, Republicano conseguiu suspender a recontagem, com o apoio da Suprema Corte, de maioria Republicana.

24/4/2008 00:33:33 Cássio (*)Ane Muitos, até hoje, que na verdade o que houve foi um golpe de estado com o apoio da Suprema Corte.

24/4/2008 00:34:34 Cássio (*)Ane * Mas Bush, Republicano, conseguiu...

24/4/2008 00:34:37 Cássio (*)Ane perdão

24/4/2008 00:35:21 Cássio (*)Ane * Muitos entendem...

24/4/2008 00:37:20 (*)Ane Cássio Sem problemas. Outra dúvida que surge, justamente nesse cenário, das eleições do ano 2000 nos EUA é com relação a essa demora na apuração dos votos da Flórida. Esse estado tinha, realmente, um tipo de cédula diferenciado, o que induzia os eleitores ao erro? Como funciona o processo de apuração das urnas?

24/4/2008 00:40:29 Cássio (*)Ane Sim, exato. Algumas cédulas, pela maneira como estavam impressas, fizeram com que alguns eleitores votassem em candidatos nanicos quando queriam votar em Al Gore. Em outras, o eleitor tinha que quase que recortar o quadradinho ao lado do candidato. E se não recortasse 100% do quadradinho, o voto não era computado. Esses eram os tão famosos "hanging chads", que decidiram o pleito.

24/4/2008 00:41:57 Cássio (*)Ane E existem muitas outras alegações. Milhares de negros foram impedidos de votar. O governo da Flórida, Republicano, trocou a zona eleitoral dos negros, fazendo com que eles votassem muito longe de casa. Muitos deles, sem carro, não foram votar por causa disso.

24/4/2008 00:42:12 Cássio (*)Ane E é sabido que os negros, nos EUA, geralmente votam para o Partido Democrata.

24/4/2008 00:43:05 (*)Ane Cássio Existe certo preconceito nos EUA com relação às eleições?

24/4/2008 00:43:15 Cássio (*)Ane Em que sentido?

24/4/2008 00:43:23 (*)Ane Cássio do direito ao voto.

24/4/2008 00:44:17 Cássio (*)Ane O voto lá não é obrigatório. Vota quem quer, quem tem interesse no pleito. É raríssimo uma eleição contar com votos de mais de 60% da população apta a votar.

24/4/2008 00:45:50 (*)Ane Cássio Sim, entendo, mas com relação às diferenças é a minha dúvida. Os negros tem zonas eleitorais específicas que não coincidem com a dos brancos?

24/4/2008 00:46:10 Cássio (*)Ane Ahhh, OK.

24/4/2008 00:47:19 Cássio (*)Ane As pessoas geralmente votam perto de casa. E como tu sabes, lá os bairros são, em geral, segregados. Negros morram nas zonas mais pobres, e os ricos moram nos subúrbios, mais distantes das cidades. E a segregação ocorre dessa forma, porque cada um vota na área onde reside.

24/4/2008 00:47:47 Cássio (*)Ane * Negros moram...

24/4/2008 00:47:59 (*)Ane Cássio Sim, agora ficou mais claro.

24/4/2008 00:48:45 (*)Ane Cássio Bem, voltando ao constexto atual, qual a interferência de John McCain nas próximas eleições?

24/4/2008 00:49:03 Cássio (*)Ane John McCain provavelmente será o novo presidente...

24/4/2008 00:49:48 (*)Ane Cássio *contexto

24/4/2008 00:49:55 Cássio (*)Ane Queres que te fale sobre ele, ou que explique as minhas razões para pensar assim?

24/4/2008 00:49:57 Cássio (*)Ane Ou os dois?

24/4/2008 00:50:04 (*)Ane Cássio os dois! :D

24/4/2008 00:50:52 Cássio (*)Ane John McCain tem mais de 70 anos. Parece um vovô simpático, de cabelos brancos. É senador pelo estado de Arizona há muitos anos.

24/4/2008 00:51:51 Cássio (*)Ane McCain é um senador respeitado, que construiu a sua carreira com a reputação de alguém que trabalha com Republicanos e Democratas. Busca fazer o que é melhor, não se preocupando com o partido.

24/4/2008 00:52:17 Cássio (*)Ane Ou seja, ele não é daqueles Republicanos turrões, radicais. E por isso muita gente que não gosta de Republicanos, gosta dele.

24/4/2008 00:52:46 (*)Ane Cássio cord

24/4/2008 00:53:46 Cássio (*)Ane Ele foi prisioneiro de guerra por mais de cinco anos, durante a Guerra do Vietnã. Era aviador da Marinha. Foi torturado por anos, enquanto esteve capturado.

24/4/2008 00:54:03 Cássio (*)Ane É alguém que tem história, que tem carisma.

24/4/2008 00:54:59 Cássio (*)Ane Agora vamos a segunda parte. Por que acho que ele ganha?

24/4/2008 00:56:00 Cássio (*)Ane Obama e Hillary são dois excelentes candidatos. Particularmente, não gosto de Hillary e torço por Obama. Mas é fundamental dizer que os dois são muito qualificados.

24/4/2008 00:56:22 Cássio (*)Ane E acho que esse tem sido o problema.

24/4/2008 00:56:47 Cássio (*)Ane O Partido Democrata deveria ter escolhido um candidato forte e o colocado contra os Republicanos.

24/4/2008 00:57:40 Cássio (*)Ane Com dois candidatos fortes, não estão conseguindo chegar a uma definição. Os dois estão prolongando essa disputa demais. E vão chegar contra McCain cansados, desgastados, com muitos pontos fracos já expostos.

24/4/2008 00:58:04 Cássio (*)Ane Enquanto isso acontece, McCain está lá, sossegado, só esperando a definição entre os dois...

24/4/2008 00:58:50 (*)Ane Cássio E essa situação contribui, sem dúvida, para consolidação de McCain.

24/4/2008 00:58:58 Cássio (*)Ane Exatamente.

24/4/2008 00:59:51 Cássio (*)Ane Não tenho bola de cristal, não sei se isso tudo vai fazer com que ele vença. Ainda faltam mais de seis meses para as eleições, e tudo pode mudar até lá. Mas o cenário, hoje, é bem mais favorável para McCain.

24/4/2008 01:01:17 (*)Ane Cássio E qual o tipo de líder político se faz nos EUA atualmente? Que tipo de postura é necessária ao governante que assumir a presidência norte americana?

24/4/2008 01:01:32 (*)Ane Cássio *se faz necessário

24/4/2008 01:01:38 Cássio (*)Ane Ane, parabéns, excelente questão.

24/4/2008 01:02:35 Cássio (*)Ane Primeiro, qualquer um dos três vai ser melhor que George W. Bush. Esse senhor, na minha visão, é o pior presidente da história dos EUA.

24/4/2008 01:04:00 Cássio (*)Ane Bush recebeu de Bill Clinton um país com uma economia em excelente momento. Alto crescimento. Excelentes relações diplomáticas com a maioria do mundo. Clinton saiu da presidência com mais de 60% de aprovação. Adorado por tantos.

24/4/2008 01:05:46 Cássio (*)Ane Bush destruiu tudo. Não teve culpa pelos ataques de 11/09, mas começou duas guerras, que se arrastam até hoje. É odiado em grande parte do mundo. Destruiu a economia e a diplomacia. Não respeita o meio ambiente, refuta o aquecimento global.

24/4/2008 01:07:05 Cássio (*)Ane Durante os mais de sete anos de Bush como presidente, quem ganhou muito foram as multinacionais, a parcela mais rica dos americanos, e as companhias que investem no Iraque. O cidadão comum só saiu prejudicado.

24/4/2008 01:08:06 (*)Ane Cássio Na verdade, a política atual só fez aumentar a desigualdade entre as classes.

24/4/2008 01:08:30 Cássio (*)Ane Portanto, o novo presidente precisa ser, necessariamente, um diplomata. Mas não um simples diplomata. Um diplomata carismático. Alguém que consiga unir todos ao seu redor, tanto nos EUA quanto no resto do mundo.

24/4/2008 01:09:33 Cássio (*)Ane E precisa, urgentemente, terminar com a guerra no Iraque, precisa combater o aquecimento global, e deve melhor a imagem e o relacionamento dos EUA ao redor do mundo.

24/4/2008 01:10:03 Cássio (*)Ane * deve melhorar

24/4/2008 01:10:16 (*)Ane Cássio Sim.

24/4/2008 01:11:37 (*)Ane Cássio Bem, acredito que conseguimos sintetizar, de maneira esclarecedora, a situação norte americana no que diz respeito às eleições.

24/4/2008 01:12:35 (*)Ane Cássio Além disso, foi possível também observarmos o valor da iniciativa do estudante enquanto produtor do próprio conhecimento.

24/4/2008 01:12:49 (*)Ane Cássio Eu estou, por hora, satisfeita!!

24/4/2008 01:13:06 Cássio (*)Ane E ainda conseguimos fazer tudo isso a tempo para entregares...

24/4/2008 01:13:12 (*)Ane Cássio é verdade!

24/4/2008 01:13:43 Cássio (*)Ane Me diz uma coisa: tu já tens experiência com entrevistas?

24/4/2008 01:13:46 (*)Ane Cássio Teria ainda, Cássio, algum aspecto relevante que gostarias de colocar com relação ao que conversamos?

24/4/2008 01:14:01 (*)Ane Cássio não pela Internet

24/4/2008 01:14:25 (*)Ane Cássio trabalhei com televisão já e atualmente trabalho na Rádio Universidade

24/4/2008 01:15:25 Cássio (*)Ane Ótimo. Perguntei justamente para te cumprimentar. Teu nível é altíssimo, tanto a nível das perguntas quanto do teu Português, que é impecável.

24/4/2008 01:15:55 (*)Ane Cássio Obrigado!!

24/4/2008 01:16:18 Cássio (*)Ane Converso com muitos jovens estudantes, e é muito raro conversar com alguém com qualificação como a tua.

24/4/2008 01:19:12 (*)Ane Cássio Muito obrigado mesmo! Acredito que o diferencial é o que conversávamos antes, considerando que quando buscamos por conta própria nossos objetivos, eles se tornam cada vez mais fáceis de serem conquistados. Eu gosto do que faço, o Jornalismo me fascina. E por isso me dedico incansávelmente à prática.

24/4/2008 01:19:56 (*)Ane Cássio Tenho formação em Letras, que concluí antes de ingressar no Jornalismo. Isso facilita bastante!

24/4/2008 01:20:41 Cássio (*)Ane Maravilha. Nos EUA tive editores que eram só formados em Letras, sem o Jornalismo. E eram jornalistas do maior calibre.

24/4/2008 01:21:33 Cássio (*)Ane E fazes o mesmo que a Keka e a Nádia faziam? Viajas todos os dias para Pelotas?

24/4/2008 01:21:53 (*)Ane Cássio Sim. Morei lá durante um semestre, mas não me adaptei.

24/4/2008 01:22:33 (*)Ane Cássio Daí acabei retornando a Rio Grande e me estabelecendo por aqui.

24/4/2008 01:23:15 (*)Ane Cássio Gosto muito da cidade e sou muito apegada à família, daí a necessidade de voltar.

24/4/2008 01:23:22 Cássio (*)Ane Eu trabalho com o Otto na Rádio Universidade de Pelotas, da UCPel. Sou o comentarista internacional deles.

24/4/2008 01:23:43 (*)Ane Cássio Sim, eu sei.

24/4/2008 01:23:51 (*)Ane Cássio O Otto fez ótimas recomendações

24/4/2008 01:24:37 Cássio (*)Ane Sim, depois de eu ter ficado acordado até às 2:30 da manhã para dar entrevista pra ele, ele tinha que fazer um comercialzinho...

24/4/2008 01:24:40 Cássio (*)Ane hehehe

24/4/2008 01:24:46 (*)Ane Cássio claro!!

24/4/2008 01:25:03 (*)Ane Cássio Bem, por aqui já é 1h30min

24/4/2008 01:25:27 Cássio (*)Ane Tá bem, vai descansar

24/4/2008 01:25:38 Cássio (*)Ane Tens orkut? facebook?

24/4/2008 01:26:16 (*)Ane Cássio Orkut: Ane Kosinski

24/4/2008 01:27:13 (*)Ane Cássio facebook ainda não

24/4/2008 01:27:14 Cássio (*)Ane não achei

24/4/2008 01:27:34 Cássio (*)Ane me adiciona: Cássio Furtado

24/4/2008 01:28:29 (*)Ane Cássio nao encontrei

24/4/2008 01:28:37 (*)Ane Cássio procurei pelos amigos da keka

24/4/2008 01:28:39 (*)Ane Cássio não achei

24/4/2008 01:28:47 Cássio (*)Ane que estranho

24/4/2008 01:28:58 (*)Ane Cássio é!

24/4/2008 01:29:05 (*)Ane Cássio mas vou continuar a busca

24/4/2008 01:29:22 (*)Ane Cássio Te agradeço a disponibilidade em me atender.

24/4/2008 01:29:24 Cássio (*)Ane deixa um scrap para a keka, que daí acho fácil

24/4/2008 01:29:29 Cássio (*)Ane nem que apagues depois

24/4/2008 01:30:06 (*)Ane Cássio Muito obrigado, tuas contribuições foram muito úteis ao

meu estudo. E agora manteremos contato!

24/4/2008 01:30:38 (*)Ane Cássio tá lá o recado

24/4/2008 01:31:17 Cássio (*)Ane pronto, fácil

24/4/2008 01:31:48 Cássio (*)Ane O prazer foi meu. Se precisares de mais alguma coisa, manda por e-mail que olho. É esse do hotmail. Boa sorte!

24/4/2008 01:32:22 (*)Ane Cássio Obrigado!

24/4/2008 01:32:39 (*)Ane Cássio Abraços e boa noite, aliás, bom dia!! :D

24/4/2008 01:33:18 Cássio (*)Ane Obrigado! Boa noite e abraços!

Atividade Release - 03/04

Release Jornalismo On Line

IMPRENSA

Presidente Lula visita novas instalações da FURG

O presidente Luis Inácio Lula da Silva chegou à Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG por volta das 12h, depois de visitar o pólo naval de Rio Grande. No setor industrial da cidade, Lula conheceu as obras da plataforma P53 e do dique seco.

Em visita ao Centro Integrado de Desenvolvimento costeiro e oceânico – CIDEC-SUL, Lula falou sobre a implantação de novas universidade federais e escolas técnicas, atenção integral ao ensino básico e o PAC CT (Plano de Aceleração do Crescimento na área de ciência e tecnologia). O pronunciamento aconteceu durante solenidade de inauguração oficial do CIDEC-SUL.

De acordo com o presidente, o PAC em ciência e tecnologia é um programa de origem científica brasileira e que pode ser cumprido por qualquer instituição governamental, de qualquer partido. Lula afirmou ainda que, em toda a história da sistema republicano brasileiro, foram construídas 140 escolas técnicas, enquanto nos últimos oito anos o número de novas escolas já atinge 214.

Entre os novos projetos de ensino superior, destaque para a implantação de uma universidade federal internacional, a Universidade Latino-Americana e Africana de Língua Portuguesa. Com atenção especial direcionada aos jovens presentes no auditório, o presidente garantiu que o volume de recursos envolvidos nas atuais obras de infra-estrutura por todo o Brasil é bem maior que o último crescimento entre os anos de 1975 e 1980.

INTERNO

Lula faz inauguração oficial do CIDEC-SUL e adianta novas propostas de investimento em educação

O presidente Luis Inácio Lula da Silva chegou às instalações do CIDEC-SUL por volta das 12h. No auditório central, proferiu discurso que tinha como foco principal investimentos na área de ciência e tecnologia, principalmente na área científica de ensino superior. Lula falou ainda sobre a criação de uma Universidade Federal Latino-Americana e Africana de Língua Portuguesa.

Entre os vários membros da comitiva presidencial, Fernando Haddad, ministro da Educação, focou seu discurso na grande e consistente reforma educacional que, segundo o ministro, marcará a educação brasileira nas próximas décadas. De acordo com ele, “o Brasil sabe educar, mas não sabe educar a todos”. Haddad disse ainda que as grandes desigualdades sociais fazem com que o país tenha regiões e setores muito mais desenvolvidos que outros, lembrando que o Brasil é o 15º país do mundo em produção científica, mas o 55º em educação de forma geral.

O reitor João Carlos Cousin ressaltou que Lula é o primeiro presidente brasileiro a visitar a FURG, observando o ineditismo da visita e o apoio que o presidente e o ministro Haddad estão dando às instituições universitárias. Disse que o CIDEC é um sonho da comunidade da FURG e que será um centro multidisciplinar nos domínios da educação, ciência, inovação tecnológica, cultura, arte e integração universitária e regional. Cousin apresentou dados sobre a expansão da FURG, pelo Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação das Universidades - Reuni, através do qual a FURG dobrará de tamanho no espaço de cinco anos. A ampliação será em número de estudantes de vários níveis, aumento no quadro de servidores e espaço físico.

Aproveitando a oportunidade, Cousin entregou ao presidente da República cópia do Projeto Oceanário Brasil, que a FURG pretende implantar. O projeto já tem apoio do MEC e consiste em um aquário de grandes proporções, inexistente no Brasil, reunindo local de pesquisas das ciências do mar e ponto turístico. O reitor também entregou ao presidente uma placa alusiva à inédita visita à FURG.

Crítica de produto cultural

The Secret - O Segredo – Autora: Rhonda Byrne

O livro analisado traduz em parte a proposta das populares publicações de auto-ajuda, mas através de narrativas feitas por depoimentos, mistura uma espécie de ficção e realidade. Baseado na Lei da Atração, o texto não apresenta novidades sobre o poder mental do indivíduo, recorrendo sempre a uma repetição exacerbada do famoso pensamento positivo em busca do que se quer conquistar. Torna-se um livro acessível na medida em que a leitura é fácil e rápida.

Com uma linguagem bem coloquial, a autora busca reproduzir a idéia de que a base de O Segredo está em todas as religiões e ensinamentos deixados por grandes filósofos e mestres, sem ferir a questão do mito sagrado. É um misto de positivismo e fé, que ensina a utilizar a lei da atração em troca de dinheiro, saúde, relacionamentos e tudo que estiver ao alcance da mente humana. Rhonda Byrne se propõe a explicar o poder oculto que existe dentro do homem e sua utilização, trazendo inúmeros depoimentos de homens e mulheres que aplicaram o conhecimento, resultando em histórias extraordinárias de curas, superação de obstáculos e felicidade.

De certa forma, o livro se detém bastante na questão material e acaba esquecendo o espírito. É certo afirmar que o otimismo faz bem ao caráter do cidadão e que ter uma atitude positiva em relação às circunstâncias da vida nos faz viver melhor. Porém, o conceito que se apresenta não considera o fato de muitas pessoas que trabalham para alcançar situações quase inatingíveis. Ainda assim, o livro direciona um olhar para a vida com mais perspectivas, observando a importância dos sonhos e desejos que impulsionam o dia-a-dia, alimentando a convicção humana.

Atividade Hipertexto - parte III

Dickinson assina roteiro de filme

“The Chemical wedding”, filme cujo roteiro é assinado por Bruce Dickinson, vocalista da banda Iron Maiden, está em fase de pós-produção.

O longa dirigido por Julian Doyle conta a história do mago inglês Aleister Crowley. Na trama, ele reencarna em um tímido professor universitário, Haddo, interpretado por Simon Callow. “Gosto muito de dirigir videoclipes, e escrever roteiros de filmes é algo completamente diferente”, comentou o músico em entrevista recente. “Foi uma ótima oportunidade para aprender mais sobre o processo.” O título da produção coincide com o nome do quinto álbum solo de Bruce Dickinson, lançado em 1998.

Atividade Hipertexto - parte II

Insatisfação de fãs do IRON MAIDEN na apresentação em POA

Paralelo ao show feito pela IRON MAIDEN em Porto Alegre, uma situação mostrou-se de mesma grandeza, porém de forma negativa: a superlotação do Gigantinho, local onde o show foi realizado.

Depoimentos em comunidades diversas na internet dão conta de diversos itens perdidos como celulares e carteiras, em grande parte devido a roubos. Muitos textos informam ainda sobre pessoas machucadas, algumas com fraturas, após empurra-empurra, esmagamento e outros incidentes.

Na comunidade "Iron Maiden POA 2008! Eu fui!" no Orkut o tópico "DESABAFO" é recordista de mensagens, com diversos relatos sobre o acontecido por parte dos fãs, que incluem a falta de atendimento médico e o precário serviço de seguranças. Mensagens no Orkut sugerem que fãs estão se organizando para entrar com processo contra os responsáveis pelo show.

Atividade Hipertexto Aula 06/03

Heavy Metal

IRON MAIDEN ENLOUQUECE A CAPITAL GAÚCHA

Cerca de 15 mil pessoas foram assistir ao show do sexteto britânico que lotou o Gigantinho

Eram 20h55 quando os alto-falantes do ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, começaram a tocar Doctor, Doctor, tema tradicional de abertura dos shows de Iron Maiden. Com a pontualidade britânica, a banda de heavy metal subiu ao palco enquanto o telão mostrava imagens da aeronave personalizada utilizada durante a turnê e comandada por Bruce Dickinson.

O primeiro acorde do comandante trouxe ao público Aces High, do álbum PowerSlave de 1984. Em seguida, os fãs praticamente foram ao delírio com 2 minutes to Midnight e Revelations, que encerrou a trinca de abertura.

Dickinson surge então de uniforme vermelho, segurando a brandeira da Grã-Bretanha, dando sequência ao clássicos da metaleira, especial para a geração Rock´n Roll de 80. Já no momento tradicional do Bis, um boneco gigante reproduzindo a figura do mascote da banda, Eddie, entra em cena com uma metralhadora em punho, fuzilando a platéia. Foram quase duas horas de show, apresentação que encerrou a etapa brasileira da turnê na América do Sul.

Notícias relacionadas:

Insatisfação de fãs do IRON MAIDEN na apresentação em POA

Dickinson assina roteiro de filme

Aula 10/03

JORNALISMO INTERPRETATIVO

Eleições na Espanha

Socialista é novamente reeleito presidente da república

Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) mantém cargo nas eleições parlamentares

José Luíz Rodriguez Zapatero (PSOE) foi reeleito presidente da república espanhola. Desta vez, o partido socialista operário espanhol derrotou o principal partido de oposição (Partido Popular) por um índice percentual acima da média esperada, conquistando 43,64% do total dos votos. Com esse percentual, o partido alcança 169 cadeiras das 350 disponíveis na câmara. Já o Partido Popular cresceu, aumentando sua representação para 153, o que corresponde a 40,11% da votação.

Com o resultado, a Espanha passa a constituir um panorama político bipartidário, com o enfraquecimento dos partidos menores e dos nacionalistas. A Esquerda Unida (IU), terceira maior representatividade política do país, perdeu três cadeiras, ficando com apenas duas. Já a Esquerda Republicana da Catalunha foi o mais prejudicado, considerando que dos oito parlamentares caiu para três. Outros partidos também tiveram seus números reduzidos.

>> Assista o vídeo com outras informações da eleição

De acordo com a declaração de Zapatero, “os espanhóis decidiram apostar numa nova etapa sem tensão, sem confronto e com acordos nos assuntos de Estado”. Dos 35 milhões de eleitores, cerca de 75% compareceram às urnas. Mesmo com a vitória consecutiva, existe a possibilidade de este ser um período difícil de mandato já que o crescimento econômico, em aceleração acerca de dez anos vem perdendo força, ao mesmo tempo em que o movimento separatista basco (ETA) começa novamente seus ataques terroristas.

JORNALISMO INFORMATIVO

Eleições na Espanha

Zapatero é reeleito presidente da república

Partido Socialista Operário Espanhol vence as eleições parlamentares

O Socialista José Luíz Rodriguez Zapatero venceu novamente as eleições para presidente da república espanhola. Neste processo eleitoral, o partido socialista operário espanhol venceu o principal partido de oposição (Partido Popular) por uma diferença razoável, alcançando 43,64% dos votos. Essa margem representa 169 cadeiras das 350 disponíveis na câmara. Já o PP aumentou sua representação para 153, somando 40,11% do total de votos.

Com esse resultado, a Espanha assume um panorama político bipartidário, deixando os partidos menores em desvantagem, além dos nacionalistas. A Esquerda Unida (IU), por exemplo, terceira maior representatividade política do país, perdeu três cadeiras. Já a esquerda Republicana da Catalunha foi o mais prejudicado, considerando que dos oito parlamentares caiu para três. Outros partidos também tiveram seus números reduzidos.

A comissão eleitoral avalia que os espanhóis decidiram evitar tensões e confrontos, apostando numa nova etapa que se caracteriza por acordos nos assuntos de Estado. Entretanto, existe a possibilidade de ser um período difícil de mandato já que o crescimento econômico, em aceleração acerca de dez anos vem perdendo força, ao mesmo tempo em que o movimento separatista basco (ETA) começa novamente seus ataques terroristas.

JORNALISMO OPINATIVO

Eleições na Espanha

Zapatero não cede sua cadeira de presidente da república

Partido Socialista Operário Espanhol vence as eleições parlamentares, mas a diferença nas urnas mostra uma aproximação do PP

Mais uma vez, o socialista José Luíz Rodriguez Zapatero vai ocupar o posto de presidente da república espanhola. Desta vez, o líder poderá exercer seus poderes de uma forma mais tranqüila, já que o Partido Socialista Operário Espanhol, ao qual pertence, obteve 43,64% dos votos, alcançando 169 das 350 cadeiras da câmara. Mesmo derrotado, o principal partido de oposição, o Partido Popular, aumentou sua representação de parlamentares para 153, somando 40,11% do total de votos.

Com esse resultado, a Espanha desenha um panorama político bipartidário, o que enfraquece os partidos menores, além dos nacionalistas. A Esquerda Unida (IU), por exemplo, terceira maior representatividade política do país, perdeu três cadeiras. Já a Esquerda Republicana da Catalunha foi o mais prejudicado, considerando que dos oito parlamentares caiu para três. Outros partidos também tiveram seus números reduzidos.

Com certeza, os espanhóis decidiram evitar tensões e confrontos, apostando numa nova etapa que se caracteriza por acordos nos assuntos de Estado. Ainda assim, há a possibilidade de ser um período difícil de mandato já que o crescimento econômico, em aceleração acerca de dez anos vem perdendo força. Ao mesmo tempo, o movimento separatista basco (ETA) começa novamente seus ataques terroristas.

Aula 03/03

Atividade 1 – revisar a matéria feita, analisando criticamente a construção feita de acordo com a proposta do JOL.

O texto “A invasão digital no universo dos folhetins” está bem diferente do que se propõe o jornalismo digital. De acordo com meu ponto de vista, o texto está escrito em um modelo mais adequado para veículo impresso, mas ainda assim extenso e cansativo.

Observando as etapas de produção do texto, a parte de pesquisa foi desenvolvida de maneira precária. Foram utilizadas duas fontes primárias, mas nenhuma delas oferecia credibilidade suficiente para garantir o efeito verídico da versão, uma vez que os depoimentos coletados foram de alunos, extremamente opinativos. Talvez se algum dos professores, com maior verificação bibliográfica, tivesse sido entrevistado, a matéria ficaria um pouco mais consistente.

A organização foi preestabelecida, sendo as entrevistas bem conduzidas. Mas a matéria não possui links, cartola, linha de apoio entre outros recursos que enriquecem a versão. Os parágrafos são longos e cansativos, densos. Há utilização de apenas uma imagem, mas não há presença de hipertexto.

Atividade 2 – refazer a matéria

Mídia e Tecnologia:

A invasão digital no universo dos folhetins

O uso freqüente de computadores pelos veículos midiáticos enfraquece o mercado dos jornais impressos.

A era do jornalismo impresso parece mesmo estar chegando ao fim. Com o avanço da tecnologia, baseada na sociedade da informação e a conseqüente rapidez com que o jornalismo online (JOL) vem sendo instituído, as redações estão cada vez mais preocupadas com layouts de site do que diagramação de impressos.

De fato, o Jornalismo digital surge para alguns como uma tentativa de superar os tradicionais folhetins, já que o acesso é mais rápido e o alcance é maior, considerando o grande número de pessoas que utilizam o computador, seja para trabalhar ou entretenimento.

Para Deise Ferraz, 18, estudante do 3º semestre do curso de Jornalismo, os grandes jornais sobrevivem da publicidade, em uma visão mais mercadológica, em que a restrição do conhecimento por parte do veículo garante o leitor enquanto massa de manobra. “Mesmo que a opinião esteja implícita, as editorias dirigem e manipulam o conhecimento. É como vender um produto, tu não podes falar mal dele” diz a estudante.

A sociabilidade do fenômeno digital não garante apenas a transposição e adaptação dos fatos para a web por mecanismos de comunicação. Com a facilidade dos blogs, pessoas comuns reportam fatos para a rede muitas vezes antes da própria imprensa. Os famosos blogueiros constituem uma espécie de construção coletiva, publicando versões em primeira mão de tudo que acontece no mundo.

O estudante Marcos Leivas, acadêmico do 7º semestre de jornalismo, acredita que os blogs funcionam como catalisadores dos fatos, mas nem sempre de cunho verídico. “Os jornalistas estão mais preparados para informar da melhor maneira possível já que são treinados com base na teoria”, diz Marcos. O JOL , na visão dele, está sim ganhando espaço em função da atualização instantânea, além da possibilidade de interação e rapidez. “Acompanhei a cerimônia de entrega do Oscar pela Internet e ainda tive chance de comentar acerca dos ganhadores” completa o estudante.

O que se percebe é uma tendência ao enfraquecimento dos mecanismos impressos. Esses veículos se sustentam com base em uma faixa mais conservadora, que considera o hábito de ler o jornal em mãos insubstituível pela ferramenta digital.

A invasão digital no universo dos folhetins

A era do jornalismo impresso parece mesmo estar chegando ao fim. Com o avanço da tecnologia, baseada na sociedade da informação e a conseqüente rapidez com que o jornalismo online (JOL) vem sendo instituído, as redações estão cada vez mais preocupadas com layouts de site do que diagramação de impressos. De fato, o Jornalismo digital surge para alguns como uma tentativa de superar os tradicionais folhetins, já que o acesso é mais rápido e o alcance é maior, considerando o grande número de pessoas que utilizam o computador, seja para trabalhar ou entretenimento. Para Deise Ferraz, 18, estudante do 3º semestre do curso de Jornalismo, os grandes jornais sobrevivem da publicidade, em uma visão mais mercadológica, em que a restrição do conhecimento por parte do veículo garante o leitor enquanto massa de manobra. “Mesmo que a opinião esteja implícita, as editorias dirigem e manipulam o conhecimento. É como vender um produto, tu não podes falar mal dele” diz a estudante.

A sociabilidade do fenômeno digital não garante apenas a transposição e adaptação dos fatos para a web por mecanismos de comunicação. Com a facilidade dos blogs, pessoas comuns reportam fatos para a rede muitas vezes antes da própria imprensa. Os famosos blogueiros constituem uma espécie de construção coletiva, publicando versões em primeira mão de tudo que acontece no mundo. O estudante Marcos Leivas, acadêmico do 7º semestre de jornalismo, acredita que os blogs funcionam como catalisadores dos fatos, mas nem sempre de cunho verídico. “Os jornalistas estão mais preparados para informar da melhor maneira possível já que são treinados com base na teoria”, diz Marcos. O JOL , na visão dele, está sim ganhando espaço em função da atualização instantânea, além da possibilidade de interação e rapidez. “Acompanhei a cerimônia de entrega do Oscar pela Internet e ainda tive chance de comentar acerca dos ganhadores” completa o estudante.

O que se percebe é uma tendência ao enfraquecimento dos mecanismos impressos. Esses veículos se sustentam com base em uma faixa mais conservadora, que considera o hábito de ler o jornal em mãos insubstituível pela ferramenta digital.

Exercício 1 - tipos de jornalismo online

http://www.jornaldeuberaba.com.br/
Fase transpositiva - quando o jornal simplesmente coloca a versão impressa inteira na rede, sem adaptação. Na verdade, este foi o mais próximo ao modelo observado.

http://www.jornalagora.com.br/
Fase metáfora - o jornal começa a se dar conta da necessidade de adaptação às características do jornalismo online. O site apresenta fotos mais texto, além de uma seção que permite o leitor enviar mails pro jornal.


http://www.folha.uol.com.br/
Fase webjornalismo - o jornal realmente se adapta a um novo suporte, verificando a necessidade de veicular a informação de uma outra forma, diretamente pensado e produzido para a rede.
Características:
Interatividade - é possível comentar as matérias publicadas, fazer comentários etc.
Velocidade - a publicação de matérias é praticamente em tempo real, logo em seguida aos acontecimentos.
Hipermídia/multimídia - é possível assistir vídeos e ouvir comentários
hipertextualidade - são disponibilizados links para acesso a outras informações a respeito do que está sendo retratado.
memória - o veículo disponibiliza edições anteriores
personalização - o site oferece vários links especializados em assuntos