segunda-feira, 12 de maio de 2008

Open Source: um novo suporte comunicacional.

O advento das novas tecnologias acabaram atingindo praticamente todos os campos do conhecimento. O que se vê, na atualidade, são cidadãos dependentes de laptops e i-Phones, que têm nesses recursos plataformas necessárias ao desenvolvimento das atividades básicas do quotidiano.

Se pensarmos de acordo com a linha do tempo, há algum tempo atrás não havia essa pluralidade de modelos de telefone celular que hoje atinge até mesmo as classes do ensino fundamental. As pessoas utilizavam outros suportes de comunicação para viabilizar a recepção e emissão de mensagens. O meio era caracterizado por outros mecanismos, talvez mais adequados às tecnologias da contemporaneidade da época.

Como se sabe, a era da informação, marcada por uma massificação dos meios midiáticos aliados à manutenção da tecnologia, vem assegurar a web como um dos principais suportes do homem enquanto agente comunicacional. A possibilidade de construção coletiva, de fatos que acontecem quase simultâneos à sua publicação na rede, atrai a atenção de quem trabalha com a informação/notícia, seja em caráter profissional ou como simples fonte de conhecimento.

Nesse contexto, as novas formas de se fazer jornalismo permitem que o cidadão comum exerça papel fundamental na redação de matérias, uma vez que ele é indivíduo ativo na contextualização e complementação do que está publicado. Daí, surge a dúvida quanto à confiabilidade daqueles que escrevem e sua conseqüente credibilidade no que diz respeito ao jornalismo. Acreditar que todos os internautas são coerentes e verdadeiros, agindo em benefício da verdade seria um exagero de ingenuidade.

Porém, há que se pensar no caráter dialético do jornalismo, na troca de idéias que o open source proporciona aos que dele participam. O risco é necessário em qualquer atitude jornalística, o que muitas vezes pode ocasionar uma posterior retratação e correção do que, por hora, é publicado. O que não pode existir, nesse meio, são indivíduos que, ao se apropriar da informação útil, transforme em dados nada verídicos, passíveis de dúvida e idoneidade.

Como outras áreas, o jornalismo participativo está em crescente desenvolvimento e é muito cedo para classificarmos pontualmente dentro do caráter jornalístico. O que é certo dizer é que essa forma se aproxima bastante do propósito de informar dialeticamente, estabelecendo um canal coletivo de interação.

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