segunda-feira, 3 de março de 2008

Aula 03/03

Atividade 1 – revisar a matéria feita, analisando criticamente a construção feita de acordo com a proposta do JOL.

O texto “A invasão digital no universo dos folhetins” está bem diferente do que se propõe o jornalismo digital. De acordo com meu ponto de vista, o texto está escrito em um modelo mais adequado para veículo impresso, mas ainda assim extenso e cansativo.

Observando as etapas de produção do texto, a parte de pesquisa foi desenvolvida de maneira precária. Foram utilizadas duas fontes primárias, mas nenhuma delas oferecia credibilidade suficiente para garantir o efeito verídico da versão, uma vez que os depoimentos coletados foram de alunos, extremamente opinativos. Talvez se algum dos professores, com maior verificação bibliográfica, tivesse sido entrevistado, a matéria ficaria um pouco mais consistente.

A organização foi preestabelecida, sendo as entrevistas bem conduzidas. Mas a matéria não possui links, cartola, linha de apoio entre outros recursos que enriquecem a versão. Os parágrafos são longos e cansativos, densos. Há utilização de apenas uma imagem, mas não há presença de hipertexto.


Atividade 2 – refazer a matéria

Mídia e Tecnologia:


A invasão digital no universo dos folhetins


O uso freqüente de computadores pelos veículos midiáticos enfraquece o mercado dos jornais impressos.


A era do jornalismo impresso parece mesmo estar chegando ao fim. Com o avanço da tecnologia, baseada na sociedade da informação e a conseqüente rapidez com que o jornalismo online (JOL) vem sendo instituído, as redações estão cada vez mais preocupadas com layouts de site do que diagramação de impressos.

De fato, o Jornalismo digital surge para alguns como uma tentativa de superar os tradicionais folhetins, já que o acesso é mais rápido e o alcance é maior, considerando o grande número de pessoas que utilizam o computador, seja para trabalhar ou entretenimento.

Para Deise Ferraz, 18, estudante do 3º semestre do curso de Jornalismo, os grandes jornais sobrevivem da publicidade, em uma visão mais mercadológica, em que a restrição do conhecimento por parte do veículo garante o leitor enquanto massa de manobra. “Mesmo que a opinião esteja implícita, as editorias dirigem e manipulam o conhecimento. É como vender um produto, tu não podes falar mal dele” diz a estudante.

A sociabilidade do fenômeno digital não garante apenas a transposição e adaptação dos fatos para a web por mecanismos de comunicação. Com a facilidade dos blogs, pessoas comuns reportam fatos para a rede muitas vezes antes da própria imprensa. Os famosos blogueiros constituem uma espécie de construção coletiva, publicando versões em primeira mão de tudo que acontece no mundo.

O estudante Marcos Leivas, acadêmico do 7º semestre de jornalismo, acredita que os blogs funcionam como catalisadores dos fatos, mas nem sempre de cunho verídico. “Os jornalistas estão mais preparados para informar da melhor maneira possível já que são treinados com base na teoria”, diz Marcos. O JOL , na visão dele, está sim ganhando espaço em função da atualização instantânea, além da possibilidade de interação e rapidez. “Acompanhei a cerimônia de entrega do Oscar pela Internet e ainda tive chance de comentar acerca dos ganhadores” completa o estudante.

O que se percebe é uma tendência ao enfraquecimento dos mecanismos impressos. Esses veículos se sustentam com base em uma faixa mais conservadora, que considera o hábito de ler o jornal em mãos insubstituível pela ferramenta digital.